Luzinete Helena dos Santos
RESUMO
A dislexia é considerada pela maioria dos profissionais
que estudam o assunto como a causa mais frequente de baixo rendimento e
insucesso escolar. Pode-se também observar que muitos destes profissionais
atuam na área da saúde e alguns na educação, estes consideram algumas
características que dizem marcantes com sinais visíveis de dificuldade ou falta
de aprendizagem de alguns educandos, sendo que muitos destes estão em processo
de aprendizagem e são diagnosticados como tendo dislexia. O objetivo deste artigo
é dialogar com alguns autores e fazer uma reflexão do que seja realmente
dislexia, suas implicações pedagógicas e o que o professor pode fazer para
desmistificar essas implicações no âmbito escolar e investir no processo de
ensino e aprendizagem significativa para todos da sala.
Palavras-chave: Dislexia. Dificuldade de
Aprendizagem. Implicações Pedagógicas.
INTRODUÇÃO
Objetivando discutir sobre a dislexia no contexto escolar, deixando
claro que a dislexia muitas vezes é confundida com dificuldade de aprendizagem
ou falta de aprendizagem, pois se sabe que conceber a aprendizagem como um
processo que envolve uma relação entre escola e aluno, requer estudos e
informações precisas sobre o contexto educacional onde os educandos se
encontram. Se há fracasso na aprendizagem, a causa sempre recai sobre um único
lado da relação, no caso, o aluno e muitas vezes, é observado que a falta de
ensino e/ou métodos de ensino estão defasados para o tempo atual, levando
muitos educandos ao desestímulo e consequentemente a falta de aprendizagem.
Dentre
as várias nomenclaturas e definições para os problemas específicos de
aprendizagem e, especificamente, problemas de leitura e escrita, a dislexia é
tratada como a causa da maioria dos males escolares, levando em consideração o
que Ianhez e Nico (2002) apud Massi (2004) retrata nos seus estudos,
discorrendo sobre as causas da dislexia e suas variáveis entre o que seria
dislexia e/ou simplesmente a falta de aprendizagem no seu tempo, fazendo
comparação com o que Mantoan (2006) diz
a respeito do atendimento as diferenças
do aluno sem diferenciar o ensino, dando significação ao tempo de cada educando
respeitando as diferenças.
No entanto, os PCN’S (1997) enfatiza o direito dos
educando de aprender de acordo com as fases do desenvolvimento, levando em
consideração seus conhecimentos prévios, dando ênfase à intervenção pedagógica
ajustando-se ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua
aprendizagem.
Ianhez e Nico (2002) definem a dislexia como distúrbio de
aprendizagem, considerando que os educandos têm inteligência adequada, mas tem
falhas no processo de aquisição da linguagem, assim como problemas de leitura e
dificuldades de escrever e soletrar.
Collares (1989) apud Ercolin (2008) ressalta que é
necessário a desmitificação do fracasso escolar, que muitas vezes poderia ser
pensado como “problemas de ensinagem”, assim desmistificando ou justificando
este ou aquele diagnóstico de dislexia.
Macedo (1994) fala da conscientização do professor a
respeito da sua prática pedagógica, pois muitas vezes o educando não aprende
simplesmente porque a prática e a metodologia do professor não o contemplam,
para que ele possa aprender de forma significativa.
DISLEXIA, UM DESAFIO ESCOLAR
A dislexia é um problema que as escolas reclamam desde
muito tempo. Profissionais vem estudando as causas da dislexia, no entanto,
ainda existem muitas dúvidas a respeito deste tema.
Alguns autores ainda consideram que o significado do
conceito de dislexia seja bastante indefinido, como diz Massi (2007, p. 20):
[...] o conceito de dislexia é muito impreciso se as
definições sintomatológicas associadas a esse conceito não foram baseados em
uma investigação linguiística, se as tarefas avaliativas usadas para
diagnosticar esse dito distúrbio mostram-se inconsistentes pela concepção de
linguagem que as direcionam, o tema em questão indica lacunas que merecem
análise sistemática capaz de promover uma revisão da noção de dislexia
relacionada aos processos de apropriação da escrita.
Neste contexto, é muito comum o diagnóstico de alguns
profissionais da saúde e da educação definir que crianças que não aprendem a
ler e escrever sejam disléxicas, muitos desses diagnósticos pautados em
atividades mínimas e sem fundamento, algumas crianças de cinco, seis anos
chegam com diagnóstico de disléxicas, estando muitas delas num processo normal
de alfabetização, pois se sabe que todos têm tempos e formas diferentes de
aprender. Não se deve prevê o uso de práticas de ensino especifica para esta ou
aquela dificuldade de aprendizagem, mas o professor tem que ficar atento, pois
os alunos aprendem nos seus limites, com bons desafios, e se o ensino for, de
fato, de boa qualidade, o professor levará em conta esses limites e explorará
convenientemente as possibilidades e as potencialidades de aprendizagem de cada
um. Mantoan (2006, p.49) ressalta,
Ensinar significa atender às diferenças dos alunos, mas
sem diferenciar o ensino para cada um, o que depende, entre outras condições,
de se abandonar um ensino transmissivo e adotar uma pedagogia ativa, dialógica,
interativa, integradora, que se contrapõe a toda e qualquer visão
unidirecional, de transferência, individualizada e hierárquica do saber.
A escola deve ser um lugar e um espaço de aprendizagem de
fato e de direito, o desafio é que os estabelecimentos de ensino eliminem
barreiras pedagógicas, para tanto, devem adotar práticas de ensino adequadas às
diferenças dos alunos, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade,
contudo, devem dar acesso a recursos de ensino e pedagógicos aos professores,
para que os mesmos possam utilizá-los em beneficio da aprendizagem de todos os
alunos.
Ianhez e Nico (2002) e Cuba dos Santos (1987) apud Massi
(2004, p.358) elencam algumas manifestações.
[...] fatos que tem sido considerados como manifestações
patológicas, dentre os quais foi destacado alguns com maiores incidências na
literatura pesquisada como:
- escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e
aglutinações de fonemas;
- confusões entre letras de forma vizinhas: como na
escrita de moite ao invés de noite, de
espuerda por esquerda.
- confusão entre letras foneticamente semelhantes: como
tinda por tinta, popre por pobre, gomida por comida;
- omissão de letras e/ou sílabas: com em entrando por
encontrando, giado por guiado;
- adição de letras e/ou sílabas: muimto por muito, fiaque
por fique, aprendendendo por aprendendo;
- união de uma ou mais palavras e/ou divisão inadequada
de vocábulos: Eraumavez um omem por Era uma vez um homem, a mi versario por
aniversário.
Ao observar estas manifestações patológicas descritas
anteriormente e destacadas pelos autores, surge à pergunta, essas manifestações
não seriam elaboração e reelaborações dos educandos a partir de seus
conhecimentos sobre a escrita? Não seria também um processo de aprendizagem,
que as pessoas adquirem de acordo com o seu tempo? Afinal, troca de letras,
omissões, as segmentações, confusão de letras foneticamente semelhantes, que os
educandos no seu processo de aprendizagem da escrita passam, não se pode
considerar ou confundir como sintomas patológicos, e sim como processo natural
de construção e reflexão sobre a escrita.
Segundo Nico (2002, p.15) “aproximadamente 15% da
população mundial é disléxica, que significa uma média de três a quatro
crianças afetadas em sala de aula com 25 alunos”. Essa média é bastante alta e
imprecisa se for levado em conta o que Massi (2004, p. 358) diz, “[...] as
classificações da dislexia, organizadas em funções desses ditos sintomas, devem
ser falseadas, uma vez que apontam para agrupamentos de fatos – hipóteses sobre
a escrita, “incompletudes”, refacções – próprios do processo de aquisição da
linguagem”.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 34)
reforça a respeito do tempo de aprendizagem de cada um quando diz:
O que o aluno pode aprender em determinado momento da
escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento
de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já
construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, [...] a intervenção
pedagógica deve-se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento
de sua aprendizagem, para se construir verdadeira ajuda educativa.
Neste sentido pode-se afirmar que os educandos aprendem
no seu tempo, podendo superar as suas dificuldades no decorrer do processo
educativo, com ajuda das intervenções pedagógica do professor. Quando isso não
acontece, muitos educandos em processo de aprendizagem são rotulados como
crianças disléxicas, deficientes intelectuais e outros termos que não vem ao
caso. A escola por sua vez tem que investir nestas intervenções eficazes,
considerando que todos podem aprender.
Nico (2002, p.17) ressalta “A dislexia é uma dificuldade e não uma
impossibilidade”. Isso significa que os educando disléxicos tem possibilidades
de avançar e ter bons resultados escolares, Nico (2002, p.16) afirma que “[...]
é importante lembrar que a dislexia pode causar profundos efeitos negativos na
personalidade”. Neste caso os profissionais da saúde e da educação têm que ter
cuidado ao afirmarem que este ou aquele educando tem dislexia, pois muitos
destes alunos têm apenas alguma dificuldade e são considerados disléxicos, muitas
vezes o professor deixa de investir em atividades desafiadoras para o educando
por acreditar que ele não seja capaz de fazê-la, esperando apenas que ele
supere a sua dificuldade no atendimento psicopedagógico quando o tem.
Ianhez e Nico (2002, p.23) cita a definição adotada pela
ABD é a da International Dislexia Association, elaborada no comitê de Abril de
1994.
[...] a dislexia é um dos muitos distúrbios de
aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional,
caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma
insuficiência no processo fonológico. Essas dificuldades na decodificação de
palavras simples não são esperadas em relação à idade. Apesar de instrução
convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural e ausência de
distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de
aquisição da linguagem com frequência, incluídas aí os problemas de leitura,
aquisição e capacidade de escrever e soletrar.
Massi (2004, p.368) ressalta em seu artigo “ainda, sobre
os ditos sintomas disléxicos, cabe ressaltar que eles vêm sendo descritos em
função de meras tarefas avaliativas assentadas em uma perspectiva de linguagem
que a concebe como mero código de comunicação estanque”.
Collares (1989) apud Ercolin (2008, p.3) enfatiza,
É necessário desmistificar as famosas causas externas do
fracasso escolar, pela articulação destas àquelas existentes no próprio âmbito
escolar, relativizando e até mesmo invertendo as muitas formas de
compreendê-lo, dentre as quais a atual caracterização do fracasso escolar como
“problema de aprendizagem”, que dessa perspectiva seria pensando como
“problemas de ensinagem”, que não são produzidos exclusivamente dentro da sala
de aula.
É importante desmistificar essas causas, para que a
escola não perpetue no erro da justificativa de que o aluno não aprende porque
é disléxico, esquecendo-se da sua real função que é ensinar a todos.
Ercolin (2008, p. 4) diz:
Dislexia virou um imenso guarda-chuvas, onde cabem todas
as mazelas da escola. Cursos e seminários sobre o tema, personagens de novela
com dislexia, artigos e mais artigos sobre dislexia. Achamos o mal que aflige
nossos estudantes: são todos disléxicos.
As escolas muitas
vezes acreditam que o diagnóstico de alunos com dislexia justifica a falta de
aprendizagem dos educandos, não levando em consideração que é a escola a
responsável pelo ensino e aprendizagem destes, e se esta dificuldade não for
trabalhada desde o inicio dentro da escola em consonância com a família, muitos
destes problemas irão perpetuar anos afim, simplesmente por falta de ensino
adequado.
Partindo desta questão, a dislexia hoje, ainda causa
muitas dúvidas nas áreas da educação e saúde, podendo rotular crianças e
adolescentes e causar estragos enormes, afinal como diz Ianhez e Nico (2002,
p.30), “[...] embora a dislexia seja um distúrbio de leitura e escrita, nem
todo distúrbio de leitura e escrita é dislexia”.
Por isso Massi (2004, p.368) enfatiza:
...] que os sujeitos manuseiam o objeto escrito em função
de estratégias diversas: apoio na oralidade, uso “indevido” de letras em função
do próprio sistema ortográfico, transcrição fonética, gestos de refacção,
segmentação “inadequada” por influência da oralidade ou pelo conhecimento já
interiorizado acerca da própria escrita. Estas estratégias, próprias do
processo de aprendizagem da linguagem, cooperam para a compreensão da relação
que se instaura entre as características gerais dos sujeitos e as diferentes
manifestações de sua singularidade e, portanto, não podem ser tomadas como
sinais de dislexia ou de distúrbios/dificuldades de leitura e escrita. Mas, ao
contrário, indicam mecanismos de reflexão sobre a linguagem escrita em uso e
construção.
E Macedo (1994, p.59) reforça quando diz:
Primeiro, é importante para o (a) professor (a) tomar consciência
do que faz ou pensa a respeito de sua prática pedagógica. Segundo, ter uma
visão critica das atividades e procedimentos na sala de aula e dos valores
culturais de sua função docente. Terceiro, adotar uma postura de pesquisador e
não apenas de transmissor. Quarto, ter um melhor conhecimento dos conteúdos
escolares e das características do desenvolvimento e aprendizagem dos seus
alunos.
Macedo faz uma reflexão sobre as práticas pedagógicas do
professor em sala de aula, bastante forte, mas em muitos casos as crianças
consideradas disléxicas, são na maioria das vezes rotuladas e ninguém faz nada
por elas, e muitas destas crianças não têm nenhum distúrbio, simplesmente não
sabem como fazer, ou confundem sons de letras, fonemas, aglutinações, omitem letras.
Para que isso mude de fato, é preciso que o professor
respeite o ritmo de cada criança, pela sua necessidade de explorar o mundo e
questioná-lo como condição essencial de sua aprendizagem. Ercolin (2008, p.4)
enfatiza que “Em época de educação inclusiva o que se apregoa é melhorar a
qualidade da escola dando conta da diversidade de alunos”. Partindo desta
premissa precisa-se dar oportunidade às crianças se comunicarem, de falarem
sobre o que fazem e sabem, fazerem suas próprias descobertas e discorrerem
sobre elas, uma vez que o desenvolvimento cognitivo é um processo social e
através da linguagem, da auto expressão, a criança representa o mundo que vai
percebendo ao seu redor, com isso vai crescendo e amadurecendo. E o papel da
escola neste caso é dar à criança oportunidades de agir sobre os objetos de
conhecimento e, assim, o professor não deve ser aquele que transmite
conhecimento, mas sim aquele que facilita e desafia os processos de elaboração
e de conhecimento da própria criança.
Segundo Cagliari, (1989) apud Ercolin (2008, p.6),
Alfabetização é o processo pelo qual as pessoas aprendem
a ler e a escrever. Entretanto, esse aprendizado vai muito além de transcrever
a linguagem oral para a linguagem escrita. Alfabetizar-se é muito mais do que
reconhecer as letras e saber decifrar palavras. Aprender a ler e a escrever é
apropriar-se do código lingüístico-gráfico e tornar-se, de fato, um usuário da
leitura e da escrita.
Para tanto as mudanças são fundamentais para inclusão de
todas as crianças, exigindo esforço de todos, possibilitando que a escola possa
ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a
discriminação de idade e capacidade. Neste sentido, a educação deverá ter um
caráter amplo e complexo, favorecendo a construção do conhecimento ao longo da
vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos
programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o
desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de
postura, além da redefinição de papéis que possa assim favorecer o processo de
inclusão de alunos disléxicos ou não e que todos possam aprender de forma
prazerosa e significativa.
CONCLUSÃO
Após leituras e análises de livros e artigos sobre
dificuldade de aprendizagem, de como as crianças aprendem e em particular sobre
o tema dislexia, percebe-se a necessidade de estudos específicos e de consenso
entre profissionais como fonoaudiólogos, pedagogos, psicopedagogos. Afinal,
muitos destes contestam uns aos outros, e após estas analises identifica-se que
muitos educandos são diagnosticados como tendo dislexia e na maioria das vezes
é apenas dificuldade de aprendizagem, pelo fato de não terem um ensino voltado
para as suas dificuldades, muitos precisam de apoio especifico de reforço
escolar ou até mesmo de acompanhamento familiar.
Na perspectiva de ensino e de aprendizagem pode-se
afirmar que a dislexia é um desafio escolar, colocando a escola para refletir
sobre seu papel e sua responsabilidade no processo de ensino e de aprendizagem
dos educandos, afinal, é na escola que as crianças são identificadas, ás vezes
rotulado como disléxicas, levando muitos educandos ao fracasso escolar e muitas
vezes a escola não percebe que a responsabilidade do ensino acadêmico é dela, e
para ficar isenta desta responsabilidade coloca a culpa no educando.
O desafio para as escolas é muito grande, mas, não é
impossível, afinal diagnóstico de dislexia não isenta a escola do seu papel,
este sim, reforça para que a mesma fique atenta às dificuldades dos seus
educandos, planeje situações didáticas, boas estratégicas e adote metodologias
diferentes de ensino com bons desafios e assim, superar as dificuldades
existentes.
REFERÊNCIAS
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nacionais:MEC/SEF,1997.126p.
EDUCAR na Diversidade: Material de Formação Docente. 3.
ed./ edição material Cynthia Duk.- Brasília: [ MEC, SEESP], 2006.
ERCOLIN, Eliza Helena. Dislexia: mais um diagnóstico para
justificar o fracasso da escola.
Revela : periódico de divulgação científica da fals. Ano
II - Nº 03- Agosto de 2008 - ISSN 1982-646X. Disponível em:
http://www.fals.com.br/revela12/dislexia.pdf. Acesso em 03 de maio de 2012.
Ianhez M. E., Nico M.A. Nem sempre é o que parece: como
enfrentar a dislexia e os fracassos escolares. São Paulo: Alegro; 2002.
MACEDO, Lino de. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa
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MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar. O que é?
Por quê? Como fazer? 2. ed.- São Paulo: Moderna, 2006-Coleção cotidiano
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MASSI, Giselle de Athayde. A dislexia em questão. Plexus
Editora, 2007, 256p.
Massi, Giselle de Athayde. Dislexia ou processo de
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dezembro, 2004. Disponivel em
http://www.pucsp.br/revistadisturbios/artigos/tipo_383.pdf. Acesso em 03 de
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.
______________. Psicologia pedagógica. São Paulo: Marins
Fontes, 2000.
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