terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Dislexia, um desafio escolar


DISLEXIA, UM DESAFIO ESCOLAR
Luzinete Helena dos Santos

RESUMO

A dislexia é considerada pela maioria dos profissionais que estudam o assunto como a causa mais frequente de baixo rendimento e insucesso escolar. Pode-se também observar que muitos destes profissionais atuam na área da saúde e alguns na educação, estes consideram algumas características que dizem marcantes com sinais visíveis de dificuldade ou falta de aprendizagem de alguns educandos, sendo que muitos destes estão em processo de aprendizagem e são diagnosticados como tendo dislexia. O objetivo deste artigo é dialogar com alguns autores e fazer uma reflexão do que seja realmente dislexia, suas implicações pedagógicas e o que o professor pode fazer para desmistificar essas implicações no âmbito escolar e investir no processo de ensino e aprendizagem significativa para todos da sala.


Palavras-chave: Dislexia. Dificuldade de Aprendizagem.  Implicações Pedagógicas.

INTRODUÇÃO

          Objetivando discutir sobre a dislexia no contexto escolar, deixando claro que a dislexia muitas vezes é confundida com dificuldade de aprendizagem ou falta de aprendizagem, pois se sabe que conceber a aprendizagem como um processo que envolve uma relação entre escola e aluno, requer estudos e informações precisas sobre o contexto educacional onde os educandos se encontram. Se há fracasso na aprendizagem, a causa sempre recai sobre um único lado da relação, no caso, o aluno e muitas vezes, é observado que a falta de ensino e/ou métodos de ensino estão defasados para o tempo atual, levando muitos educandos ao desestímulo e consequentemente a falta de aprendizagem.
           Dentre as várias nomenclaturas e definições para os problemas específicos de aprendizagem e, especificamente, problemas de leitura e escrita, a dislexia é tratada como a causa da maioria dos males escolares, levando em consideração o que Ianhez e Nico (2002) apud Massi (2004) retrata nos seus estudos, discorrendo sobre as causas da dislexia e suas variáveis entre o que seria dislexia e/ou simplesmente a falta de aprendizagem no seu tempo, fazendo comparação com o que Mantoan  (2006) diz a respeito  do atendimento as diferenças do aluno sem diferenciar o ensino, dando significação ao tempo de cada educando respeitando as diferenças.
No entanto, os PCN’S (1997) enfatiza o direito dos educando de aprender de acordo com as fases do desenvolvimento, levando em consideração seus conhecimentos prévios, dando ênfase à intervenção pedagógica ajustando-se ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem.
Ianhez e Nico (2002) definem a dislexia como distúrbio de aprendizagem, considerando que os educandos têm inteligência adequada, mas tem falhas no processo de aquisição da linguagem, assim como problemas de leitura e dificuldades de escrever e soletrar.
Collares (1989) apud Ercolin (2008) ressalta que é necessário a desmitificação do fracasso escolar, que muitas vezes poderia ser pensado como “problemas de ensinagem”, assim desmistificando ou justificando este ou aquele diagnóstico de dislexia.
Macedo (1994) fala da conscientização do professor a respeito da sua prática pedagógica, pois muitas vezes o educando não aprende simplesmente porque a prática e a metodologia do professor não o contemplam, para que ele possa aprender de forma significativa.

DISLEXIA, UM DESAFIO ESCOLAR

A dislexia é um problema que as escolas reclamam desde muito tempo. Profissionais vem estudando as causas da dislexia, no entanto, ainda existem muitas dúvidas a respeito deste tema.
Alguns autores ainda consideram que o significado do conceito de dislexia seja bastante indefinido, como diz Massi (2007, p. 20):
[...] o conceito de dislexia é muito impreciso se as definições sintomatológicas associadas a esse conceito não foram baseados em uma investigação linguiística, se as tarefas avaliativas usadas para diagnosticar esse dito distúrbio mostram-se inconsistentes pela concepção de linguagem que as direcionam, o tema em questão indica lacunas que merecem análise sistemática capaz de promover uma revisão da noção de dislexia relacionada aos processos de apropriação da escrita.

Neste contexto, é muito comum o diagnóstico de alguns profissionais da saúde e da educação definir que crianças que não aprendem a ler e escrever sejam disléxicas, muitos desses diagnósticos pautados em atividades mínimas e sem fundamento, algumas crianças de cinco, seis anos chegam com diagnóstico de disléxicas, estando muitas delas num processo normal de alfabetização, pois se sabe que todos têm tempos e formas diferentes de aprender. Não se deve prevê o uso de práticas de ensino especifica para esta ou aquela dificuldade de aprendizagem, mas o professor tem que ficar atento, pois os alunos aprendem nos seus limites, com bons desafios, e se o ensino for, de fato, de boa qualidade, o professor levará em conta esses limites e explorará convenientemente as possibilidades e as potencialidades de aprendizagem de cada um. Mantoan (2006, p.49) ressalta,
Ensinar significa atender às diferenças dos alunos, mas sem diferenciar o ensino para cada um, o que depende, entre outras condições, de se abandonar um ensino transmissivo e adotar uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, integradora, que se contrapõe a toda e qualquer visão unidirecional, de transferência, individualizada e hierárquica do saber.

A escola deve ser um lugar e um espaço de aprendizagem de fato e de direito, o desafio é que os estabelecimentos de ensino eliminem barreiras pedagógicas, para tanto, devem adotar práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade, contudo, devem dar acesso a recursos de ensino e pedagógicos aos professores, para que os mesmos possam utilizá-los em beneficio da aprendizagem de todos os alunos.
Ianhez e Nico (2002) e Cuba dos Santos (1987) apud Massi (2004, p.358) elencam algumas manifestações.
[...] fatos que tem sido considerados como manifestações patológicas, dentre os quais foi destacado alguns com maiores incidências na literatura pesquisada como:
- escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e aglutinações de fonemas;
- confusões entre letras de forma vizinhas: como na escrita de moite  ao invés de noite, de espuerda por esquerda.
- confusão entre letras foneticamente semelhantes: como tinda por tinta, popre por pobre, gomida por comida;
- omissão de letras e/ou sílabas: com em entrando por encontrando, giado por guiado;
- adição de letras e/ou sílabas: muimto por muito, fiaque por fique, aprendendendo por aprendendo;
- união de uma ou mais palavras e/ou divisão inadequada de vocábulos: Eraumavez um omem por Era uma vez um homem, a mi versario por aniversário.

Ao observar estas manifestações patológicas descritas anteriormente e destacadas pelos autores, surge à pergunta, essas manifestações não seriam elaboração e reelaborações dos educandos a partir de seus conhecimentos sobre a escrita? Não seria também um processo de aprendizagem, que as pessoas adquirem de acordo com o seu tempo? Afinal, troca de letras, omissões, as segmentações, confusão de letras foneticamente semelhantes, que os educandos no seu processo de aprendizagem da escrita passam, não se pode considerar ou confundir como sintomas patológicos, e sim como processo natural de construção e reflexão sobre a escrita. 
Segundo Nico (2002, p.15) “aproximadamente 15% da população mundial é disléxica, que significa uma média de três a quatro crianças afetadas em sala de aula com 25 alunos”. Essa média é bastante alta e imprecisa se for levado em conta o que Massi (2004, p. 358) diz, “[...] as classificações da dislexia, organizadas em funções desses ditos sintomas, devem ser falseadas, uma vez que apontam para agrupamentos de fatos – hipóteses sobre a escrita, “incompletudes”, refacções – próprios do processo de aquisição da linguagem”.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 34) reforça a respeito do tempo de aprendizagem de cada um quando diz:
O que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, [...] a intervenção pedagógica deve-se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para se construir verdadeira ajuda educativa.

Neste sentido pode-se afirmar que os educandos aprendem no seu tempo, podendo superar as suas dificuldades no decorrer do processo educativo, com ajuda das intervenções pedagógica do professor. Quando isso não acontece, muitos educandos em processo de aprendizagem são rotulados como crianças disléxicas, deficientes intelectuais e outros termos que não vem ao caso. A escola por sua vez tem que investir nestas intervenções eficazes, considerando que todos podem aprender.
Nico (2002, p.17) ressalta  “A dislexia é uma dificuldade e não uma impossibilidade”. Isso significa que os educando disléxicos tem possibilidades de avançar e ter bons resultados escolares, Nico (2002, p.16) afirma que “[...] é importante lembrar que a dislexia pode causar profundos efeitos negativos na personalidade”. Neste caso os profissionais da saúde e da educação têm que ter cuidado ao afirmarem que este ou aquele educando tem dislexia, pois muitos destes alunos têm apenas alguma dificuldade e são considerados disléxicos, muitas vezes o professor deixa de investir em atividades desafiadoras para o educando por acreditar que ele não seja capaz de fazê-la, esperando apenas que ele supere a sua dificuldade no atendimento psicopedagógico quando o tem.
Ianhez e Nico (2002, p.23) cita a definição adotada pela ABD é a da International Dislexia Association, elaborada no comitê de Abril de 1994.
[...] a dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Essas dificuldades na decodificação de palavras simples não são esperadas em relação à idade. Apesar de instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural e ausência de distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem com frequência, incluídas aí os problemas de leitura, aquisição e capacidade de escrever e soletrar.                                                                                                                                                                                                                                            

Massi (2004, p.368) ressalta em seu artigo “ainda, sobre os ditos sintomas disléxicos, cabe ressaltar que eles vêm sendo descritos em função de meras tarefas avaliativas assentadas em uma perspectiva de linguagem que a concebe como mero código de comunicação estanque”.
Collares (1989) apud Ercolin (2008, p.3) enfatiza,

É necessário desmistificar as famosas causas externas do fracasso escolar, pela articulação destas àquelas existentes no próprio âmbito escolar, relativizando e até mesmo invertendo as muitas formas de compreendê-lo, dentre as quais a atual caracterização do fracasso escolar como “problema de aprendizagem”, que dessa perspectiva seria pensando como “problemas de ensinagem”, que não são produzidos exclusivamente dentro da sala de aula.

É importante desmistificar essas causas, para que a escola não perpetue no erro da justificativa de que o aluno não aprende porque é disléxico, esquecendo-se da sua real função que é ensinar a todos.
Ercolin (2008, p. 4) diz:
Dislexia virou um imenso guarda-chuvas, onde cabem todas as mazelas da escola. Cursos e seminários sobre o tema, personagens de novela com dislexia, artigos e mais artigos sobre dislexia. Achamos o mal que aflige nossos estudantes: são todos disléxicos.
 
 As escolas muitas vezes acreditam que o diagnóstico de alunos com dislexia justifica a falta de aprendizagem dos educandos, não levando em consideração que é a escola a responsável pelo ensino e aprendizagem destes, e se esta dificuldade não for trabalhada desde o inicio dentro da escola em consonância com a família, muitos destes problemas irão perpetuar anos afim, simplesmente por falta de ensino adequado.
Partindo desta questão, a dislexia hoje, ainda causa muitas dúvidas nas áreas da educação e saúde, podendo rotular crianças e adolescentes e causar estragos enormes, afinal como diz Ianhez e Nico (2002, p.30), “[...] embora a dislexia seja um distúrbio de leitura e escrita, nem todo distúrbio de leitura e escrita é dislexia”.
Por isso Massi (2004, p.368) enfatiza:
...] que os sujeitos manuseiam o objeto escrito em função de estratégias diversas: apoio na oralidade, uso “indevido” de letras em função do próprio sistema ortográfico, transcrição fonética, gestos de refacção, segmentação “inadequada” por influência da oralidade ou pelo conhecimento já interiorizado acerca da própria escrita. Estas estratégias, próprias do processo de aprendizagem da linguagem, cooperam para a compreensão da relação que se instaura entre as características gerais dos sujeitos e as diferentes manifestações de sua singularidade e, portanto, não podem ser tomadas como sinais de dislexia ou de distúrbios/dificuldades de leitura e escrita. Mas, ao contrário, indicam mecanismos de reflexão sobre a linguagem escrita em uso e construção.

E Macedo (1994, p.59) reforça quando diz:
Primeiro, é importante para o (a) professor (a) tomar consciência do que faz ou pensa a respeito de sua prática pedagógica. Segundo, ter uma visão critica das atividades e procedimentos na sala de aula e dos valores culturais de sua função docente. Terceiro, adotar uma postura de pesquisador e não apenas de transmissor. Quarto, ter um melhor conhecimento dos conteúdos escolares e das características do desenvolvimento e aprendizagem dos seus alunos.

Macedo faz uma reflexão sobre as práticas pedagógicas do professor em sala de aula, bastante forte, mas em muitos casos as crianças consideradas disléxicas, são na maioria das vezes rotuladas e ninguém faz nada por elas, e muitas destas crianças não têm nenhum distúrbio, simplesmente não sabem como fazer, ou confundem sons de letras, fonemas, aglutinações, omitem letras.
Para que isso mude de fato, é preciso que o professor respeite o ritmo de cada criança, pela sua necessidade de explorar o mundo e questioná-lo como condição essencial de sua aprendizagem. Ercolin (2008, p.4) enfatiza que “Em época de educação inclusiva o que se apregoa é melhorar a qualidade da escola dando conta da diversidade de alunos”. Partindo desta premissa precisa-se dar oportunidade às crianças se comunicarem, de falarem sobre o que fazem e sabem, fazerem suas próprias descobertas e discorrerem sobre elas, uma vez que o desenvolvimento cognitivo é um processo social e através da linguagem, da auto expressão, a criança representa o mundo que vai percebendo ao seu redor, com isso vai crescendo e amadurecendo. E o papel da escola neste caso é dar à criança oportunidades de agir sobre os objetos de conhecimento e, assim, o professor não deve ser aquele que transmite conhecimento, mas sim aquele que facilita e desafia os processos de elaboração e de conhecimento da própria criança.
Segundo Cagliari, (1989) apud Ercolin (2008, p.6),

Alfabetização é o processo pelo qual as pessoas aprendem a ler e a escrever. Entretanto, esse aprendizado vai muito além de transcrever a linguagem oral para a linguagem escrita. Alfabetizar-se é muito mais do que reconhecer as letras e saber decifrar palavras. Aprender a ler e a escrever é apropriar-se do código lingüístico-gráfico e tornar-se, de fato, um usuário da leitura e da escrita.

Para tanto as mudanças são fundamentais para inclusão de todas as crianças, exigindo esforço de todos, possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Neste sentido, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção do conhecimento ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura, além da redefinição de papéis que possa assim favorecer o processo de inclusão de alunos disléxicos ou não e que todos possam aprender de forma prazerosa e significativa.

CONCLUSÃO
Após leituras e análises de livros e artigos sobre dificuldade de aprendizagem, de como as crianças aprendem e em particular sobre o tema dislexia, percebe-se a necessidade de estudos específicos e de consenso entre profissionais como fonoaudiólogos, pedagogos, psicopedagogos. Afinal, muitos destes contestam uns aos outros, e após estas analises identifica-se que muitos educandos são diagnosticados como tendo dislexia e na maioria das vezes é apenas dificuldade de aprendizagem, pelo fato de não terem um ensino voltado para as suas dificuldades, muitos precisam de apoio especifico de reforço escolar ou até mesmo de acompanhamento familiar.
Na perspectiva de ensino e de aprendizagem pode-se afirmar que a dislexia é um desafio escolar, colocando a escola para refletir sobre seu papel e sua responsabilidade no processo de ensino e de aprendizagem dos educandos, afinal, é na escola que as crianças são identificadas, ás vezes rotulado como disléxicas, levando muitos educandos ao fracasso escolar e muitas vezes a escola não percebe que a responsabilidade do ensino acadêmico é dela, e para ficar isenta desta responsabilidade coloca a culpa no educando. 
O desafio para as escolas é muito grande, mas, não é impossível, afinal diagnóstico de dislexia não isenta a escola do seu papel, este sim, reforça para que a mesma fique atenta às dificuldades dos seus educandos, planeje situações didáticas, boas estratégicas e adote metodologias diferentes de ensino com bons desafios e assim, superar as dificuldades existentes.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais:MEC/SEF,1997.126p.

EDUCAR na Diversidade: Material de Formação Docente. 3. ed./ edição material Cynthia Duk.- Brasília: [ MEC, SEESP], 2006.

ERCOLIN, Eliza Helena. Dislexia: mais um diagnóstico para justificar o fracasso da escola.
Revela : periódico de divulgação científica da fals. Ano II - Nº 03- Agosto de 2008 - ISSN 1982-646X. Disponível em: http://www.fals.com.br/revela12/dislexia.pdf. Acesso em 03 de maio de 2012.

Ianhez M. E., Nico M.A. Nem sempre é o que parece: como enfrentar a dislexia e os fracassos escolares. São Paulo: Alegro; 2002.

MACEDO, Lino de. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo,1994.

MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar. O que é? Por quê? Como fazer? 2. ed.- São Paulo: Moderna, 2006-Coleção cotidiano escolar: ação docente.

MASSI, Giselle de Athayde. A dislexia em questão. Plexus Editora, 2007, 256p.
Massi, Giselle de Athayde. Dislexia ou processo de aquisição da escrita? Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 16(3): 355-369, dezembro, 2004. Disponivel em http://www.pucsp.br/revistadisturbios/artigos/tipo_383.pdf. Acesso em 03 de maio de 2012.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.


______________. Psicologia pedagógica. São Paulo: Marins Fontes, 2000.

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